https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/issue/feedREVISTA ELETRÔNICA HUMANA RES2025-10-21T10:44:04+00:00Open Journal Systems<p><strong>QUALIS B4</strong></p> <p>A Revista Eletrônica é uma publicação on-line, de periodicidade semestral, para o Centro de Ciências Humana e Letras da Universidade Estadual do Piauí- UESPI , criada como um projeto de extensão do Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política –NEEPP, com finalidade de promover o debate e a reflexão em torno de questões teóricas e práticas no campo das ciências, das tecnologias e das artes, com os objetivos de articular e divulgar a produção científica dos diversos cursos do Centro de Ciências Humanas e Letras da UESPI, através da publicação de artigos (A Revista <strong>HUMANA RES</strong> encontra-se aberta aos interessados em apresentar <strong>artigos ( Dossiê e Seção de artigos livres) ,</strong> <strong>tradução , resenhas e entrevista </strong> , bem como apoiar eventos que possam resultar em contribuição científica para as áreas e estabelecer diálogos com autores de outras instituições nacionais e estrangeiras sobre ensino, pesquisa e extensão. A responsabilidade administrativa da revista pertence ao Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Estadual do Piauí e a Coordenação está vinculada ao Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política –NEEPP.</p> <p>Abraço,</p> <p><img src="/public/site/images/administrador/Screenshot_7.png"></p> <p>Omar Mário Albornoz</p> <p>Diretor do Centro de Ciências Humanas e letras</p> <p><img src="/public/site/images/administrador/Screenshot_8.png"></p> <p>Antonia Valtéria Melo Alvarenga<br>Coordenadora Editorial da Revista</p>https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/230“UMA CABEÇA QUEBRADA”2025-10-21T09:32:28+00:00Alef de Oliveira Limaaleflimaufrgs@gmail.com<p>Este artigo versa sobre as categorias de "mente" e "aprendizagem" a partir de um olhar antropológico. Argumenta-se que ambas as noções tomadas comumente por uma perspectiva cognitivista escamoteiam importantes aspectos no que se refere a complexidade dos processos e formas do aprender. Autoras/es como Christina Toren, Jean Lave, Tim Ingold, Gregory Bateson são evocados nessa problematização, bem como, uma breve revisão do cânone antropológica no campo das relações de Aprendizado e Cultura. Para exemplificar essa dimensão processual e indivisível de ambas as categorias, se utiliza uma entrevista não-diretiva, construída durante o trabalho de campo com a Educação de Jovens e Adultos, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016-2017). Em que se pode perceber a diversidade da experiência de aprendizagem de um jovem de vinte anos, morador de Porto Alegre, evangélico, que perdeu cerca de um quarto de sua massa encefálica, em um acidade de moto.</p>2025-10-20T19:40:47+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/256COM “VISTAS DE FILHO AMANTE E AGRADECIDO”2025-10-21T09:32:28+00:00Kamila Vytória Santos e Silva, M.a.kamilavsantos19@ufpi.edu.brTeresinha de Jesus Mesquita Queiroz, D.rateresinhaqueiroz@bol.com.br<p>O presente artigo tem o objetivo de analisar a escrita histórica da cidade de Teresina desenvolvida por Monsenhor Chaves na ocasião da passagem do centenário da mesma, celebrado no ano de 1952. Como fontes basilares para essa escrita, recorre-se a obra <em>Teresina: </em>subsídios para a História do Piauí, de Monsenhor Chaves (1952), além de matérias jornalísticas recolhidas de periódicos como <em>O Dia, </em>e <em>O Piauí</em>; e de textos literários produzidos na época em evidência por nomes como João Ferry (1952), Hindemburgo Dobal Teixeira (1992) e Arimathéa Tito Filho (1990). É sugerido também estabelecer interlocuções com outros estudos sobre essa conjuntura, a saber: Iara Moura (2015), Francisco Nascimento (2021) e Maurício dos Santos (2014).</p>2025-10-20T19:42:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/241ESPERANÇA GARCIA2025-10-21T09:32:28+00:00Maria Ivoneide Lealivoneideleal2019@gmail.com<p>O presente artigo destaca a relevância da figura de Esperança Garcia na luta contemporânea por cidadania e direitos dos grupos afrodescendentes,contextualizando sua importância no enfrentamento do preconceito e do racismos estrutural. A pesquisa, defendida no mestrado em História da UFFS em 2021, analisa como a história de Esperança Garcia, uma mulher negra que resistiu e lutou por seus direitos no século XVIII, reverbera nas lutas atuais. Com isso, o trabalho proporciona outros olhares acerca do racismo a grupos afrodescendentes que por vários séculos sobreviveu sobre o estigma de exclusão dos espaços públicos sem acesso aos direitos básicos, sendo ainda o grupo que mais sofre com a violência dos agentes do estado.</p>2025-10-20T19:53:06+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/257“NA ORLA DOS SEPULCROS CAIADOS”2025-10-21T09:32:28+00:00Willians Alves da Silva, M.ewilliansalves@ufpi.edu.br<p>Este artigo busca fazer um exercício de reflexão histórica sobre o literato Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) e a sua escrita denunciativa, gestada, principalmente, nos anos iniciais da Primeira República brasileira (1903-1922). O estudo apropria-se historicamente da vida e da obra do escritor carioca para entender as novas dinâmicas políticas, culturais e sociais do Rio de Janeiro, ao tempo em que investiga como o autor de <em>Os Bruzundangas</em> (1922), inserido no lastro de “paladinos malogrados” e “mosqueteiros intelectuais”, promove uma série de críticas ao governo republicano e às suas instituições. Lima Barreto é responsável por uma vasta produção escrita (à <em>clef</em>) que aborda variados temas que vão desde questões pessoais até suas ideias sobre liberdade, justiça, igualdade, relações interraciais e a dinâmica social no Rio de Janeiro do final do século XIX e início do século XX. Com isso, o trabalho se debruça sobre o <em>corpus </em>documental de seus diários, correspondências (ativa e passiva), e publicações de crônicas. Conceitualmente, a pesquisa dialoga com autores como Beatriz Resende (2004), Lilia Moritz Schwarcz (2004), Nicolau Sevcenko (1989), Emília Viotti da Costa (2010), além de outros.</p>2025-10-20T19:43:25+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/258SILÊNCIOS QUE EDITAM2025-10-21T09:32:29+00:00Antonio Maureni Vaz Verçosa de Melo, D.rantoniomelo@cchl.uespi.br<p>O presente artigo propõe uma imersão no campo da cultura piauiense, com ênfase na atuação de Delci Maria Ribeiro Matos Tito, esposa do renomado intelectual piauiense A. Tito Filho, destacando-a como intelectual mediadora. Sua participação não se restringiu ao apoio à produção cultural do marido, estendendo-se de forma significativa à cultura piauiense como um todo. Ao longo de sua trajetória ao lado de A. Tito Filho, Delci Maria Tito colaborou ativamente não apenas na elaboração e organização de suas obras literárias, mas também se afirmou como articuladora cultural, sobretudo no âmbito da Academia Piauiense de Letras, durante o período em que ele exerceu a presidência da instituição. Nesse contexto, destacou-se na organização de capas, na realização de pesquisas e na coordenação de publicações, consolidando-se como figura central na mediação cultural do estado. Para embasar esta análise, foram consultadas as obras de Brandim (2012), Gomes (2016, 2025), Mendes (2023), Tito Filho, A. (1991, 1981, 1978a, 1978b, 1977a, 1977b), Tito (1983), entre outros. As referências sobre o campo intelectual e o ativismo cultural de Delci Maria Tito evidenciam que ela desempenhou papel fundamental como intelectual mediadora, contribuindo de maneira expressiva para a produção, preservação e difusão da cultura literária no Piauí.</p>2025-10-20T19:43:49+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/259OS DONOS DA TERRA2025-10-21T09:32:29+00:00Lucas Cândido da Silva Martinslucascandiddo1459@gmail.comJakson dos Santos Ribeiro, D.rmariasocorro@cchl.uespi.br<p>O artigo analisa os conflitos fundiários na região de Cumbique, no estado do Maranhão, evidenciando as tensões entre empreendimentos imobiliários e agricultores familiares historicamente estabelecidos no território. O avanço da urbanização desordenada tem impulsionado a apropriação de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades camponesas, sujeitando-as a processos de expulsão marcados por coerção e violência. Tais disputas refletem não apenas dinâmicas locais, mas integram um quadro estrutural mais amplo de concentração fundiária e urbanização excludente, característico do desenvolvimento desigual no Brasil. Nesse ínterim, salientamos que a resistência desses grupos representa não só a defesa da posse da terra, mas uma luta por reconhecimento, justiça social e preservação de modos de vida e saberes tradicionais. O estudo ressalta a necessidade de políticas públicas que assegurem os direitos territoriais dessas populações, cujas identidades e subsistência estão intrinsecamente vinculadas ao espaço que ocupam.</p>2025-10-20T19:44:17+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/260A COR LOCAL NOS ROMANCES REGIONALISTAS DE JOSÉ DE ALENCAR E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL2025-10-21T09:32:29+00:00Maria do Socorro Rios Magalhães, D.ramariasocorro@cchl.uespi.br<p>A literatura brasileira produzida a partir da segunda metade do século XIX passou a fazer parte do esforço de criação de uma identidade nacional para o país, recém-emancipado do sistema colonial português. O presente artigo trata dos antecedentes desse projeto de fundação da nacionalidade da literatura brasileira, destacando a ideia de cor local como a principal recomendação dos críticos europeus e brasileiros que primeiro analisaram a produção literária de autores do Brasil. Além disso, toma os romances <em>O</em> <em>Gaúcho </em>e <em>O</em> <em>Sertanejo</em>, de José de Alencar, como exemplares na representação da grandeza e diversidade da nação brasileira, através da cor local dos pampas na região sul e do sertão na região nordestina.</p>2025-10-20T19:44:44+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/261QUEM CONTA A HISTÓRIA?2025-10-21T09:32:30+00:00Ana Thais da Silva Cardoso Cardosoanathaisdasilvac@aluno.uespi.brAntonia Valtéria Melo Alvarenga, Ph.D.valteriaalvarenga@cchl.uespi.br<p>Este artigo propõe analisar como a Batalha do Jenipapo (1823) foi discutida em livros didáticos de História do Ensino Fundamental publicados entre 2000 e 2022. O estudo parte do pressuposto que o ensino de História, enquanto campo de disputas de memória, reflete escolhas políticas e editoriais que privilegiam determinadas narrativas em detrimento de outras. A metodologia adotada baseou-se na análise documental de seis coleções didáticas, relacionadas com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a Base Nacional Comum Curricular (2017), o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), e com os currículos locais. <strong>Portanto, este é um esforço de contribuir para o debate em torno da valorização da história regional e da inserção da Batalha do Jenipapo como parte fundamental da construção da Independência do Brasil.</strong></p>2025-10-20T19:47:38+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/243AS VERTENTES CONSTITUTIVAS DA NOVA TENDÊNCIA NA LITERATURA CONTEMPORÂNEA DE LÍNGUA PORTUGUESA2025-10-21T09:32:30+00:00Rafael Sidney Gomes Dos Santosrafaelsgdoss@aluno.uespi.brHerasmo Braga de Oliveira Britoherasmobraga@ccm.uespi.br<p><strong> </strong><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho objetiva o estudo referente ao surgimento de uma nova tendência na literatura portuguesa denominada de </span><em><span style="font-weight: 400;">Ecce Homo Fictus</span></em><span style="font-weight: 400;"> (Eis o homem ficção), que apresenta como principal característica o processo de ficcionalização de figuras históricas de escritores conhecidos que passam a ser personagens de dadas narrativas. Tendo isso em vista, nosso objetivo é analisar como ela desenvolve os seus aspectos sob o âmbito da narrativa memorialista diante dos elementos ficcionais e não ficcionais nas obras</span><em><span style="font-weight: 400;"> O Ano da Morte de Ricardo Reis</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1984) por José Saramago e </span><em><span style="font-weight: 400;">Autobiografia: Romance</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2021) por José Luís Peixoto. Os teóricos a nos subsidiar nesta empreitada foram: Aristóteles; Erich Auerbach; João Adolfo Hansen; Harold Bloom; Herasmo Braga. Portanto, ao fim concluímos que o </span><em><span style="font-weight: 400;">Ecce Homo Fictus </span></em><span style="font-weight: 400;">se afirma, assim, como uma forma de explorar novas possibilidades criativas, ao mesmo tempo em que presta homenagem aos escritores e contextos históricos que moldam a literatura.</span></p>2025-10-20T19:55:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/262O CORPO FEMININO2025-10-21T10:44:04+00:00Aricélia Soares Barros, M.a.ariceliabarros16@gmail.comTeresinha de Jesus Mesquita Queiroz, D.rateresinhaqueiroz@bol.com.br<p>Este artigo trata do uso dos almanaques revistas femininas e jornais como textos prescritivos, da organização dos conteúdos desses impressos, dos anúncios de medicamentos, dos produtos de higiene pessoal e beleza, bem como, dos objetivos comerciais desses dispositivos, presentes nos almanaques, revistas e jornais. Aborda-se o corpo feminino, a beleza e a moralidade, nas relações com a saúde e as doenças, com ênfase na correlação entre essas categorias: corpo feminino, beleza e moralidade, os preceitos higienistas e eugênicos, tomando-se por base as relações familiares idealizadas pela medicina.</p>2025-10-20T19:48:02+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/242MÍMESIS E NARRATIVA NA LITERATURA E NO CINEMA2025-10-21T09:32:30+00:00Ruty de Sousa Meloruty_de_sousa_melo@aluno.uespi.brHerasmo Braga de Oliveira Britoherasmobraga@ccm.uespi.br<p>Este trabalho objetivou investigar a categoria da <em>mímesis </em>enquanto ferramenta de investigação do discurso literário e de análise na abordagem da influência do regionalismo literário nas obras cinematográficas brasileiras contemporâneas através da obra <em>As órbitas da água</em> de Frederico Machado e os objetivos específicos foram: investigar influência literária na produção cinematográfica <em>As órbitas da água</em>; analisar a configuração da obra cinematográfica <em>As órbitas da água</em> sob a ordem estética do regionalismo literário e do neorregionalismo brasileiro; compreender as mudanças do regionalismo literário sob da <em>mímeses</em> do Cinema Brasileiro Contemporâneo. Tratou-se de pesquisa exploratória com análise qualitativa. O filme apresenta ligações diretas com a literatura e tem influencias na literatura grega de Sófocles e Dante e influencia na poesia de Nauro Machado, bem como da literatura regionalista e neorregionalista. Concluiu-se que <em>As órbitas da água</em> é uma narrativa mimética com influencias na literatura regionalista, mas também características neorregionalistas.</p>2025-10-20T19:41:12+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/250METODOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA2025-10-21T09:32:31+00:00Lucileia Coelho do Nascimentolucileiacoelhodonascimento@gmail.comOlavo José de Sousaolavojosedesousa897@gmail.comGabriela Alves Monteirogabbimonteiro@outlook.com<p>O artigo tem como objetivo apresentar e discutir as metodologias adotadas no ensino de História na Unidade Escolar Gabriel Ferreira, em Nova Santa Rita-PI, durante o ano letivo de 2024. O referencial teórico baseia-se nas contribuições de Libâneo (2006), Bittencourt (2008, 2019), Pinsky (2020), Karnal (2007), Freire (1996), Schmidt (2004) e Fonseca (2003), além de documentos como a BNCC (2017) e o Currículo do Piauí (2020). A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, com caráter descritivo e interpretativo. As fontes utilizadas incluem levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, com observações, entrevistas e questionários aplicados a professores da instituição. Os resultados indicam uma predominância de práticas pedagógicas que, embora declaradas como inovadoras, mantêm características dos métodos tradicionais. Desse modo, a escola enfrenta desafios para a efetivação de uma aprendizagem significativa e crítica.</p>2025-10-20T19:41:39+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/265PROSPECÇÃO CIENCIOMÉTRICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE EDUCAÇÃO 5.02025-10-21T09:32:31+00:00Francisco Marques Cardozo Júnior, D.rcardozo@cca.uespi.brKelly Antoniêta Cosme da Silva, M.a.kellysilva16328@student.mustedu.comKênia Cosme da Silva Cardozokeniapedagogia1@gmail.com<p>As transformações na área educacional em associação com o desenvolvimento tecnológico contribuíram para o surgimento da era conhecida como Educação 5.0. O desenvolvimento da ciência, inevitavelmente, traz consigo a crescimento do conhecimento e sua consequente publicização em revistas científicas. A Cienciometria é um método de medida de produção científica utilizado nos mais variados domínios de investigação. O objetivo desta foi é identificar as principais temáticas e direcionamentos concernentes às produções no contexto da Educação 5.0 em três plataformas de dados científicas: Plataforma <em>Lattes, Scopus </em>e<em> Web of Sciense</em> (WOS) entre os anos de 2022 e 2024. Para as descrições estatísticas foram utilizados o <em>software</em> na linguagem de programação R, acoplado com pacote Bibliometria. Os Estados Unidos da América (EUA) foi o país que mais teve destaque quanto ao número de artigos publicados sobre a temática Educação 5.0. As tendências dos temais contido nos artigos apontam para a aplicação da Educação 5.0 na Indústria, internet das coisas, saúde e Ensino auxiliado por Inteligência artificial.</p>2025-10-20T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/266INSERÇÃO DA POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA AO CRÉDITO2025-10-21T09:32:31+00:00Magda Núcia Albuquerque Diasmagdadias@professor.uema.br<p>O trabalho em questão é uma atualização de uma pesquisa realizada no doutorado, há cerca de dez anos, sobre o endividamento das populações de baixa renda. Naquela época, defendíamos a tese de que, devido à sua inserção na ciranda do crédito-débito, essas populações não tinham alternativas viáveis de escape. Questionávamos o que havia possibilitado a entrada dessas pessoas nesse ciclo, considerando que, no passado, elas não tinham acesso a nenhum tipo de crédito. De repente, mesmo com baixa renda, passaram a fazer parte de um sistema que acabou levando-as ao endividamento. A resposta encontra-se nas crises sucessivas enfrentadas pelo capitalismo, que revelaram a dificuldade do capital em manter sua dinâmica tradicional, representada na fórmula de Marx (1983), D-M-D’. A crise, cujo ponto de inflexão foi a década de 1970, marcou o início de um novo ciclo, descrito pela fórmula marxiana D-D’. A financeirização da economia passou a exigir que o dinheiro gerasse mais dinheiro sem necessariamente passar pela produção material de mercadorias. O desafio tornou-se evidente: como valorizar o valor? Como transformar dinheiro em mais dinheiro? Afinal, esse é o objetivo do sistema capitalista. Esse debate permanece atual, especialmente quando se trata de entender a crise do capital e seu impacto sobre as populações mais vulneráveis. No Brasil, o acesso ao crédito para famílias de baixa renda tem proporcionado, por um lado, o acesso a bens antes inacessíveis e, por outro, tem levado essas famílias ao permanente endividamento. A discussão sobre a crise do capital será conduzida com base na perspectiva de Robert Kurz (1992), que identifica um limite histórico ao capital, incapaz de superar a crise. Outros autores também contribuem para o debate, a saber: Arrighi (1993), Brenner (2003), Harvey (2011), Löwy (2013) e Menegat (2024). Por fim, atualizaremos os dados sobre o endividamento das populações de baixa renda. Embora o crédito tenha proporcionado o acesso a certos bens, trouxe também o desafio do endividamento. Para analisar essa inserção na ciranda do crédito-débito, adotamos a perspectiva de Anselm Japp (2013), que defende que o sistema capitalista não poderia existir sem a consolidação desse ciclo.</p>2025-10-20T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/263O rei está nu!2025-10-21T09:32:32+00:00Caio Silas Alvarenga MalaquiasGerente@uespi.br<p>É complicado criticar um clássico, sobretudo porque existe uma multidão de apologetas que jamais o leu e que, por isso mesmo, não pode aceitar a menor razão contra o seu conteúdo. De minha parte, o meu contato com a obra de Nabokov sempre se deu de maneira indireta, por causa de citações diretas ou através da opinião de outros autores a seu respeito. As impressões geralmente eram mistas, a de que fosse melhor crítico do que narrador, a de que a sua obra ficcional colecionasse um número equivalente de acertos e de erros, a de que houvesse em seu trabalho momentos incompreensíveis e que derivam de sua idiossincrasia austera, como em sua polêmica tradução de Eugênio Oneguin...</p>2025-10-20T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/264Entrevista com o Prof. Dr Antonio Fonseca dos Santos Neto2025-10-21T09:32:32+00:00Antonia Valtéria Melo Alvarenga, Ph.D.valteriaalvarenga@cchl.uespi.br<p>A seguir, apresentamos uma entrevista com o Prof. Dr Antonio Fonseca dos Santos Neto Licenciado em História e bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (1975-1981). Mestre em Gestão Universitária (Ufpi, 1998) e Doutor em Políticas Públicas (Ufma, 2014). Professor Associado IV, do Departamento de História da Universidade Federal do Piauí. Atua principalmente nas áreas de História do Brasil, do Piauí e Moderna. Exerceu as funções de vice-diretor (1993-97) e diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL/Ufpi - 2003-2009). Membro dos Conselhos Superiores da Ufpi, e da Uespi, cumprindo diversos mandatos. Membro do Conselheiro Estadual de Educação, com vários mandatos e representando o Poder Público...</p>2025-10-20T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##