REVISTA ELETRÔNICA HUMANA RES
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes
<p><strong>QUALIS B4</strong></p> <p>A Revista Eletrônica é uma publicação on-line, de periodicidade semestral, para o Centro de Ciências Humana e Letras da Universidade Estadual do Piauí- UESPI , criada como um projeto de extensão do Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política –NEEPP, com finalidade de promover o debate e a reflexão em torno de questões teóricas e práticas no campo das ciências, das tecnologias e das artes, com os objetivos de articular e divulgar a produção científica dos diversos cursos do Centro de Ciências Humanas e Letras da UESPI, através da publicação de artigos (A Revista <strong>HUMANA RES</strong> encontra-se aberta aos interessados em apresentar <strong>artigos ( Dossiê e Seção de artigos livres) ,</strong> <strong>tradução , resenhas e entrevista </strong> , bem como apoiar eventos que possam resultar em contribuição científica para as áreas e estabelecer diálogos com autores de outras instituições nacionais e estrangeiras sobre ensino, pesquisa e extensão. A responsabilidade administrativa da revista pertence ao Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Estadual do Piauí e a Coordenação está vinculada ao Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política –NEEPP.</p> <p>Abraço,</p> <p><img src="/public/site/images/administrador/Screenshot_7.png"></p> <p>Omar Mário Albornoz</p> <p>Diretor do Centro de Ciências Humanas e letras</p> <p><img src="/public/site/images/administrador/Screenshot_8.png"></p> <p>Antonia Valtéria Melo Alvarenga<br>Coordenadora Editorial da Revista</p>Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Estadual do Piauípt-BRREVISTA ELETRÔNICA HUMANA RES2675-3901NASCER EM TERESINA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/148
<p>O estudo trata de uma avaliação das possibilidades teóricas e metodológicas dos registros de nascimento da cidade de Teresina, na segunda metade do século XIX (restrito nesse estudo ao ano de 1875). Apresenta inicialmente um breve balanço sobre a história da infância, bem como as possibilidades das fontes vitais (registros de nascimento, batismo, casamento e óbito) para uma análise histórica, além da busca por compreensão sobre demografia histórica. Num segundo momento, pondera sobre a infância em Teresina (PI) a partir dos registros de nascimentos de 1875, examinando, aspectos como a legitimidade da criança; condição da criança; batismo; sexo e profissão do pai da criança. O procedimento de investigação tem como base a análise de registros civis de nascimentos da cidade de Teresina de 1875 e as referências bibliográficas contam com autores como Aries (1986); Bassanezi In: Pinsky (1974). Falci (1991); Priore (2008) e Nadalin (1994). Por meio do estudo foi possível perceber que uma pesquisa nos moldes ora apresentados é riquíssima e oferece uma diversidade de caminhos possíveis.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-1"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-1"> </a> </p>Francilene Cunha de Morais
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2023-03-272023-03-27570518“NINGUÉM VEM AO MUNDO SOB O ESTIGMA DA ESCRAVIDÃO”
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/149
<p>Partindo do referencial das fontes sobre escravidão no Brasil e no Piauí, analisamos os reflexos da Lei do Ventre Livre nos periódicos da província do Piauí durante a segunda metade século XIX. No que diz respeito ao levantamento da documentação pertinente ao tema, recorremos aos jornais <em>A Imprensa, A Época, O Semanário, O Piauhy </em>e<em> O Abolicionista, </em>e aos Relatórios de Presidentes da Província. No que concerne à metodologia do processo investigativo, adotamos a pesquisa histórica descritiva a partir da consulta e análise da base documental. Ensejamos que este trabalho ajude a historiografia piauiense no estudo sobre a escravidão, contribua, enriqueça e excite o interesse de novos pesquisadores.</p> <p> </p> <p> <a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-2"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-2"> </a></p>Talyta Marjorie Lira Sousa
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2023-03-272023-03-27571936CRIANÇA E INFÂNCIA NEGRA NAS ESCRITAS DE HELENA MORLEY
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/141
<p>O presente texto tem como objetivo analisar as escritas produzidas por Helena Morley (Alice Dayrell Caldeira Brant) na obra intitulada “Minha vida de menina”. Nesse sentido, investiga-se a maneira pela qual foi introduzida a figura do negro (em especial, a criança) nos registros produzidos pela autora nos fins do século XIX. Como questão central, busca-se cartografar as escritas de forma a evidenciar qual era o discurso ideado com relação ao negro naquela sociedade. Tal discussão se dá em um período de grandes transformações no cenário nacional, - “fim da escravidão”, proclamação da república -, fluxos migratórios.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-3"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-3"> </a> </p>Emerson Benedito Ferreira
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2023-03-272023-03-27573748É MELHOR PREVENIR E REMEDIAR
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/144
<p>Este artigo analisa a profilaxia e o tratamento de verminoses, tracoma e sífilis na infância em Teresina, nos anos 1930 e 1940. No período, prevenir e tratar as doenças que se manifestavam nas crianças, envolvia tentativas de campanhas educacionais, medidas profiláticas em escolas e instituições de saúde e a atuação médica, todas agenciadas pelo governo, que tinha como um dos planos públicos de saúde, enfrentar as mazelas que atingiam crianças pobres a partir de uma dinâmica de saúde centralizadora. A metodologia utilizada consistiu na sistematização de bibliografia relativa ao tema e análise do Jornal Diário Oficial do Piauí, de Códices de Saúde, de Revistas da Associação Piauiense de Medicina, além de Mensagens e Relatórios governamentais. Concluiu-se que o enfrentamento dessas doenças envolvia um plano de saúde nacional, que à época, visava a promoção da saúde dos infantes como um bem público e que propiciasse indivíduos fortes e saudáveis.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-4"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-4"> </a> </p>Ana Karoline de Freitas NeryElizangela Barbosa Cardoso
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2023-03-272023-03-27574965ALIMENTAÇÃO HIGIÊNICA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/147
<p>Este trabalho mostra o processo de valorização do tema da alimentação infantil higiênica como degrau para vencer o problema dos elevados índices de mortalidade dos infantes e sua relação com a institucionalização de políticas de proteção materno-infantis no Piauí, a partir da ênfase nas condições históricas que possibilitaram a criação do Lactário Suzanne Jacob, em 1938, em Parnaíba/PI. Trata-se da primeira instituição piauiense voltada para atendimento de crianças e mães pobres, com base em conhecimentos médico-científicos. A criação da instituição foi tributária tanto do processo de profissionalização da medicina voltada para o atendimento e o cuidado de crianças, como também esteve ligada ao enraizamento das relações entre filantropia e medicina, existentes na cidade. A instituição foi incorporada à dinâmica de centralização da saúde pública, quando da criação de políticas públicas materno-infantis, atuando na difusão da alimentação infantil higiênica.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-5"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-5"> </a> </p>Livia Suelen Moraes MenesesElizangela Barbosa Cardoso
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2023-03-272023-03-27576689A VIAGEM CIENTIFICA DE NEIVA E PENNA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/160
<p style="text-align: justify;">O artigo analisa as constituições e estratégias dos discursos higienistas, bem como as doenças das crianças no Piauí, no período de 1889 a 1930. Examina a o relatório de viagem cientifica dos médicos Arthur Neiva e Belizário Penna em sua passagem pelo Estado, especialmente nas discussões sobre a modernidade nacional e no que se refere ao movimento sanitarista, em seu discurso documentário, quanto as doenças das crianças locais e suas prescrições de cura no caminho narrativo considerando articulação do discurso com meio natural e social. A metodologia utilizada consistiu na sistematização de bibliografia relativa ao tema o relatório mencionado acima e análise do Almanaque da Farmácia dos Pobres, além de Mensagens e Relatórios governamentais.</p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-6"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-6"> </a></p>Aricélia Soares Barros
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2023-03-272023-03-275790106“GOTAS DE ESPERANÇA”
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/172
<p>Dados informados recentemente pelas autoridades nacionais e internacionais de saúde sobre a baixa cobertura vacinal contra a Poliomielite, em países da América Latina, África e Ásia, colocaram a sociedade mundial e os organismos internacionais de saúde em alerta, por representarem uma grave ameaça ao futuro das crianças e adolescentes destes países e de outras partes do mundo. O estudo que permitiu a realização deste artigo buscou amparo em pesquisadores que, durante as décadas de 1980, 1990 e 2000, centraram suas atenções no grande volume de documentos, bem como sobre os muitos vestígios que a importante luta contra o poliovírus produziu. Nesse sentido, serviram como referências os trabalhos vinculados à Fiocruz, a exemplo de Benchimol (2001), Schatzmayr et al. (2002), Campos et al (2003), Maciel e Almeida (2010), Nascimento (2011) e muitos outros que dialogaram com esses que formaram a base da História da saúde e das doenças, ou ainda, das políticas públicas de saúde no país. Constituiu fonte para a pesquisa, o acervo digital da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, onde foi possível identificar um grande volume de matérias sobre a temática, publicadas nos periódicos de diferentes regiões do país. O texto foi dividido em três partes: a primeira discute o processo de assimilação da presença do poliovírus em algumas regiões do país; na segunda trata sobre a experiência de introdução das vacinas Salk e Sabin (VOP) no território nacional e a última trata da intensificação do combate ao poliovírus, através da implantação de programas nacionais e campanhas obrigatórias de vacinação.</p> <p> </p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-7"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-7"> </a> </p>Antonia Valtéria Melo AlvarengaJosiel Luis Franco de Andrade CarvalhoAlice Ohanna Leal Nunes
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2023-03-272023-03-2757107131SER CRIANÇA NO HORIZONTE HUMANIZADOR DA LITERATURA INFANTIL
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/161
<p style="text-align: justify;">A literatura infantil contemporânea produzida no século XXI tem apresentado para os leitores crianças possibilidades de pensar a respeito do mundo a sua volta por meio das composições verbais e visuais do livro ilustrado. Este artigo tem como objetivo apresentar reflexões acerca do ser criança na condição de sujeito sócio-histórico, representado na literatura infantil, que pode gerar um horizonte humanizador na formação de um leitor sensível, crítico e criativo. Nesse sentido, destacam-se narrativas que abordam o protagonismo emancipador em contextos temáticos distintos, a saber: O vestido de Afiya (2022), de James Berry, Julián é uma sereia (2021), de Jessica Love, e O garoto da camisa vermelha (2020), de Otávio Júnior. Na construção da reflexão, através de uma pesquisa bibliográfica, o estudo apoia-se, principalmente, no pensamento dos estudiosos: Candido (1976, 2002, 2021) e Aguiar (2011), sobre o lugar da literatura na vida social; Cohn (2005), sobre a antropologia da criança; Queirós (2005, 2019), sobre o poder da palavra na leitura da literatura; e Nodelman (1981) e Nikolajeva e Scott (2011), sobre as relações entre palavra e imagem no livro ilustrado. Conclui-se que as composições verbais e visuais da literatura infantil contemporânea dialogam com a realidade, por meio dos caracteres temático e estético, possibilitando ao leitor criança uma autonomia na construção de sensibilidades humanizadoras.</p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-8"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-8"> </a></p>Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha
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2023-03-272023-03-2757132156CARIDOSA, ALTRUÍSTA, OBEDIENTE E MODESTA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/145
<p>O presente artigo tem como objetivo apresentar e analisar os modelos prescritos pela escritora e educadora Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885) para a educação de meninas no Brasil nos Oitocentos, uma vez que a infância é considerada por ela como fase decisiva para o desenvolvimento de virtudes ou vícios. Para isso, três de suas produções são analisadas: <em>Conselhos à minha filha </em>(1842), <em>Fany ou o modelo das donzelas</em> (1847) e <em>Opúsculo humanitário </em>(1853). Nestas produções, Nísia Floresta apresenta o modelo ideal de filha e critica a educação reservada às meninas no período. Para que suas observações sejam inteligíveis dentro do recorte escolhido, recorre-se a biógrafos da escritora, bem como a bibliografia sobre infância e sobre o contexto histórico referido.</p> <p> </p> <p> <a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-9"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-9"> </a></p>Luma Pinheiro DiasTeresinha de Jesus Mesquita Queiroz
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2023-03-272023-03-2757157171DESENVOLVIMENTO URBANO E ENSINO
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/142
<p>Este texto tem como objetivo refletir sobre as transformações urbanas provocadas a partir do projeto desenvolvimentista experenciado durante a ditadura militar. O Milagre Econômico, como ficou conhecido, expos novas exigências ao mercado e as formas de viver em sociedade. Com ênfase no estado do Paraná, as observações contidas neste trabalho visam levantar considerações sobre as transformações ocorridas no estado de modo a identificar parte das transformações e a movimentação social a partir de novos cenários provocados pelo viés modernizante. Objetiva-se ainda, identificar a configuração populacional da época. Com ênfase em Curitiba, capital do estado, a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), serão observados os dados disponíveis com o intuito de perceber a transformação da composição urbana, em especial da infância. Acredita-se que é oportuno observar esses dados de modo a perceber como eles dialogam com outras transformações da época, em especial a educação escolar, da qual coaduna como política pública desenvolvida entre a conquista de direitos e o atendimento ao mercado de trabalho em expansão.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras chave:</strong> Desenvolvimento; Ensino; Infâncias; Urbano.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-10"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-10"> </a> </p>Jorge Luiz Zaluski
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2023-03-272023-03-2757172186PARA ALÉM DA PAIDEIA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/146
<p>O presente estudo tem como objetivo refletir sobre as inter-relações entre os discursos nacionalistas e a juventude nas escolas piauienses no período varguista (1930 – 1945), momento em que o governo getulista e as interventorias locais estiveram irmanados na busca pela modernização dos espaços de ensino e criaram um amplo repertório nacionalista que intentava normatizar comportamentos dos alunos e a fortalecer a força política do chefe nacional e dos interventores piauienses. A partir da variedade de fontes consultadas, percebe-se que o governo nacional e as gestões estaduais movimentaram ações que permitiram modernizar as escolas piauienses e a propagar discursos ufanistas, especialmente com a difusão de disciplinas como o Canto Orfeônico, Educação Física e na realização de festividades patrióticas nas escolas e no espaço público, tomando a juventude como principal <em>locus</em> de direcionamento de discursos e práticas de valorização do governo varguista.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>História. Juventude. Modernização. Educação. Nacionalismo.</p> <p> </p> <p> <a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-11"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-11"> </a></p>José de Arimatéa Freitas Aguiar JúniorPedro Pio Fontineles Filho
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2023-03-272023-03-2757187201O ENSINO BÁSICO DE HISTÓRIA PARA JOVENS DURANTE A PANDEMIA DE COVID
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/163
<p>O objetivo desse artigo é analisar as contribuições da aplicação de metodologias ativas no ensino de História para jovens da educação básica durante a pandemia de COVID- 19, considerando as experiências em sala de aula no contexto do Programa de Residência Pedagógica- PRP/CAPES, que foi desenvolvido em Teresina mediante a parceria com a Universidade Estadual do Piauí- UESPI. A participação ocorreu no exercício da docência na modalidade de residente a partir de atividades realizadas em turmas do Ensino Médio, no Colégio da Polícia Militar do Piauí- CPMP. O período foi marcado pela pandemia de COVID-19, que levou à adoção do sistema de ensino remoto e acentuou a necessidade de integração dos discentes no processo de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, as metodologias ativas foram convertidas em ferramentas importantes para o ensino de História, pois puderam contribuir com uma maior efetividade da educação ao reduzir os impactos problemáticos ocasionados pela pandemia no contexto escolar.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-12"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-12"> </a> </p>Danielle Filgueiras SantosJoseanne Zingleara Soares Marinho
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2023-03-272023-03-2757202217EDUCAÇÃO, CULTURA E IDEIAIS JUVENIS EM TERESINA NOS ANOS 30 e 40
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/164
<p>Este texto mostra a protagonização da juventude piauiense a partir da criação do primeiro Centro Estudantil na cidade de Teresina, nas décadas de 30 e 40, período em que ocorrem transformações decisivas nos planos político, econômico, social e cultural brasileiro, período da formação escolar e intelectual dos homens de letras, Manoel Paulo Nunes, Hindemburgo Dobal Teixeira e Orlando Geraldo Rego de Carvalho. Esses escritores, foram objeto de estudo na obra Em busca da Geração Perdida, quando jovens, contribuíram com as ações em prol das questões ligadas à educação e a cultura piauiense. Procurou-se verificar o panorama educacional da cidade, tendo em vista compreender o cenário cultural encontrado pelos jovens homens de letras, que propiciou as suas atuações na imprensa e nos espaços de sociabilidades, através da formação de grupos e da prática escriturística.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-13"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-13"> </a> </p>Vanessa Soares Negreiros Farias
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2023-03-272023-03-2757218231“SE COMPADEÇA DE MIM, QUE POR POUCOS MIOLOS E VERDES DE RAPARIGA E MAL-EDUCADA”
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/165
<p>O presente trabalho tem por objetivo perceber parte das práticas comuns aos sujeitos durante a fase da vida que antecede a maturidade na capitania de São José do Piauí, a qual chamaremos de juventude. Para tal, nos servirão de suporte os relatos de moças cujas vidas foram capturadas nos livros do Santo Ofício em via de seus pecados. Posto isso, as confissões feitas por Maria Leonor, Joana Pereira e Custódia Abreu ao padre missionário jesuíta Manoel da Silva, nos anos de 1757 e 1758, serão nosso principal centro de análise. As jovens de diferentes condições sociais, assentadas no sítio de José de Abreu Bacelar, tratam em seus relatos sobre seus respectivos desvios da fé, ao tempo que dissertam sobre fragmentos do seu cotidiano e das suas relações sociais. Neste sentido, servirão de inspiração teórica os escritos de Natalie Zemon Davis e Robert Darnton, posto que a narrativa visa perceber as diversas possibilidades que as fontes propiciam e, enviesando pelo caminho trilhado por personagens específicos, tenta atravessar as realidades socioculturais do Piauí setecentista.</p> <p> </p> <p> <a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-14"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-14"> </a></p>Rosamaria de Sousa Fé Barbosa
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2023-03-272023-03-2757232247A ITÁLIA PELA COLÔNIA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/140
<p><span style="font-weight: 400;">A partir de um trabalho etnográfico realizado com imigrantes e descendentes de imigrantes italianos no Rio Grande do Sul pertencentes a diferentes levas migratórias, este artigo se propõe a fazer uma releitura do histórico da imigração, suas motivações e os impactos causados nas vidas destes indivíduos. O objetivo é apresentar uma síntese dos acontecimentos tanto sob a perspectiva daqueles que vieram colonizar o RS durante o século 19 quanto dos que chegaram ao estado após a Segunda Guerra Mundial, bem como narrar as diferentes realidades que permearam a vida e o cotidiano, tanto na Itália quanto no Brasil.</span></p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-15"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-15"> </a> </p>Luiza GiordaniMaria Eunice Maciel
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2023-03-272023-03-2757248269HISTÓRIA, LITERATURA E MEMÓRIA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/167
<p>Esse artigo analisa as representações sobre as práticas políticas oitocentistas presentes no livro História de Teresina, de Clodoaldo Freitas. Na obra, o autor elaborou narrativas sobre o passado, as quais se apresentam como mecanismos de registro, mas também de divulgação do seu ideário político, estando elas inseridas em seu contexto de produção, à luz do qual se revestem de significados relevantes para se compreender sua escrita, seu tempo e as disputas de memória. No decorrer do texto dialogamos com Queiroz (2011, 2019), Schwarcz (2012, 2019), Carvalho (2017a, 2017b) e Chalhoub (2003).</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-16"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-16"> </a> </p>Ronyere Ferreira
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2023-03-272023-03-2757270292“SENHORAS, SENHORES...”
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/168
<p>Neste artigo, busca-se verificar como se configura a imagem do interlocutor no discurso proferido em uma postagem do programa Conversando sobre Espiritismo, publicada na página de orientação kardecista Mansão do Caminho no Facebook. Para direcionar a análise, na qual consideramos o direcionamento argumentativo, os ethé do orador principal e de seu convidado e os índices de alocução utilizados ao longo da apresentação, tomamos como base teórica principal, no campo da Análise do Discurso, os trabalhos de Dominique Maingueneau (2008; 2015a; 2015b; 2017) sobre cena de enunciação e ethos, de Orlandi (1996) sobre discurso religioso, e de Amossy (2018) sobre os modos de representação do auditório na encenação, além de produções acadêmicas sobre o discurso kardecista. A cena de enunciação instaurada denota um interlocutor cristão que tem certa bagagem cultural, mas que, ainda assim, é retratado direta ou indiretamente como necessitado de esclarecimentos e conselhos.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-17"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-17"> </a> </p>Marília Mesquita Queiroz
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2023-03-272023-03-2757ESCOLARIZAÇÃO E PRÁTICAS FAMILIARES
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/171
<p>Este trabalho analisa depoimentos orais e narrativas de memórias, nos quais alguns homens de letras, que viveram a juventude em Teresina, nas primeiras décadas do século XX, relatam suas trajetórias de vida marcadas pelo processo de escolarização, e pela busca de estreitar os laços com a cultura escrita e com as sociabilidades urbanas. São as formas como os homens constroem suas identidades vinculadas ao processo de escolarização e ao mundo de sociabilidades urbanas que se pretende trabalhar.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-18"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-18"> </a> </p>Pedro Vilarinho Castelo Branco
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2023-03-272023-03-2757307318RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/158
<p>O objetivo do trabalho foi analisar os fatores de condenações judiciais no estado do Piauí envolvendo a responsabilidade civil médica, em comparação aos dados nacionais. A problemática enfrentada repercute na medida da necessidade de avaliar as principais causas e o perfil das condenações e fomentar novos métodos para a prevenção e gestão construtiva de conflitos ocasionados por essa relação, à semelhança do que vem acontecendo em outros tipos de relação interpessoais. A metodologia empregada foi o método dedutivo, com uma abordagem dialética, analisando artigos científicos, as decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, bem como a doutrina especializada. Como resultado verificou-se que o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí segue a tendência nacional em relação as características das condenações e o estudo permitiu estabelecer que uma boa relação com o paciente, pautada em respeito, afeição, transparência, autonomia, compreensão e tolerância, é considerada a melhor maneira de não só prevenir denúncias e processos por erro médico.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-19"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-19"> </a> </p>Auricélia Melo do Nascimento MeloCínthia Ayres Holanda
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2023-03-272023-03-2757319332ENTREVISTA COM PROFª MSC. LUCIANA SOARES DA CRUZ
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/170
<p>Entrevista realizada com Luciana Soares da Cruz, graduada em História pela Universidade Estadual do Piauí e com especialização em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. É Mestre em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Piauí. Na edição número 4, volume 7 da revista Humana Res, ela conta um pouco sobre a relação entre antropologia e as subjetividades de crianças e adolescentes no âmbito da família e da escola. A entrevista é realizada pela Drª Maria do Socorro Rios Magalhães, Drª Teresinha de Jesus Mesquita Queiróz e Msc. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-20"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-20"> </a> </p>Maria do Socorro Rios MagalhãesTeresinha de Jesus Mesquita QueirozDheiky do Rêgo Monteiro Rocha
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2023-03-272023-03-2757333337MORHAN – PIAUÍ: 25 ANOS
https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/157
<p>Resenha sobre o livro Morhan-Piauí: 25 anos escrito por Ruimar Batista em 2010, que expõe sobre as principais ações do movimento social ao longo dos anos. Além disso, o autor reflete sobre eixos temáticos que dizem respeito a movimentos sociais de maneira geral, situando o Morhan a partir desses debates.</p> <p> </p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.7-21"> <img src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.7-21"> </a> </p>Gabriel Rocha da SilvaMarcelo de Sousa Neto
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2023-03-272023-03-2757338341