REVISTA ELETRÔNICA HUMANA RES https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes <p><strong>QUALIS B4</strong></p> <p>A Revista Eletrônica é uma publicação on-line, de periodicidade semestral, para o Centro de Ciências Humana e Letras da Universidade Estadual do Piauí- UESPI , criada como um projeto de extensão do Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política –NEEPP, com finalidade de promover o debate e a reflexão em torno de questões teóricas e práticas no campo das ciências, das tecnologias e das artes, com os objetivos de articular e divulgar a produção científica dos diversos cursos do Centro de Ciências Humanas e Letras da UESPI, através da publicação de artigos (A Revista <strong>HUMANA RES</strong> encontra-se aberta aos interessados em apresentar&nbsp;<strong>artigos ( Dossiê e&nbsp;Seção de artigos livres) ,</strong> <strong>tradução , resenhas e entrevista&nbsp;</strong>&nbsp;, bem como apoiar eventos que possam resultar em contribuição científica para as áreas e estabelecer diálogos com autores de outras instituições nacionais e estrangeiras sobre ensino, pesquisa e extensão. A responsabilidade administrativa da revista pertence ao Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Estadual do Piauí e a Coordenação está vinculada ao Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política –NEEPP.</p> <p>Abraço,</p> <p><img src="/public/site/images/administrador/Screenshot_7.png"></p> <p>Omar Mário Albornoz</p> <p>Diretor do Centro de Ciências Humanas e letras</p> <p><img src="/public/site/images/administrador/Screenshot_8.png"></p> <p>Antonia Valtéria Melo Alvarenga<br>Coordenadora Editorial da Revista</p> Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Estadual do Piauí pt-BR REVISTA ELETRÔNICA HUMANA RES 2675-3901 A HISTORICIDADE DAS CRÔNICAS https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/185 <p>Em nosso artigo, estabelecemos uma conexão entre as pesquisas historiográficas e os elementos centrais do gênero literário conhecido como Crônica. Reconhecendo os textos literários como documento e apreendendo estes como testemunhas expressivas de estruturas sociais específicas, desta forma, atribuindo-lhes uma historicidade. Nossa intenção é perceber as potencialidades da Literatura como base documental para uma investigação de caráter histórico e social. Ademais, a partir da correlação entre Crônica e História, compreendendo-a como manifestação subjetiva da mentalidade individual e coletiva, debatemos aspectos da memória. Com isso, visamos ampliar a compreensão das Crônicas como valiosos registros que podem contribuir significativamente para a construção do conhecimento histórico.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-1"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-1"> </a></p> <p>&nbsp;</p> Felipe Sanches Santos Barbosa ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 MEMÓRIA, IDENTIDADE E HISTÓRIA EM O. G. REGO DE CARVALHO https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/193 <p><span class="TextRun SCXW178019499 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">O presente artigo analisa como O. G. Rego de Carvalho formulou a própria identidade pessoal e literária pela qual queria que ficasse conhecido e lembrado na memória piauiense. Dessa forma, o estudo investiga como o escritor elaborou a narrativa historiográfica de sua vida e seus livros na tentativa de perpetuar sua interpretação ou silenciamento sobre alguns fatos </span><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">relativos a eles</span><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">. Para isso, foram utilizadas entrevistas concedidas pelo autor, além de escritos, colunas de jornais e revistas, e o livro</span> </span><span class="TextRun SCXW178019499 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">Como e </span><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">p</span><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">or que me fiz escritor</span></span><span class="TextRun SCXW178019499 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">, de sua autoria</span><span class="NormalTextRun SCXW178019499 BCX8">.&nbsp;</span></span><span class="EOP SCXW178019499 BCX8" data-ccp-props="{&quot;134233279&quot;:true,&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335559739&quot;:160,&quot;335559740&quot;:360}">&nbsp;</span></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-2"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-2"> </a></p> Natália Ferreira de Sousa ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 DITADURA E RESISTÊNCIA EM OS QUE BEBEM COMO OS CÃES (1975), DE ASSIS BRASIL https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/183 <p>O presente artigo possui como objeto de estudo a obra <em>Os que bebem como os cães</em> (1975), do autor piauiense Assis Brasil, e tem como objetivo uma análise da representação da opressão e da resistência no período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). Também analisam as categorias da narrativa e os traços estilísticos e temáticos da obra. A metodologia empregada na pesquisa é a revisão bibliográfica dos teóricos Georgy Lukács (2011), Carlos Fico (2001), Alfredo Bosi (2002) e Iván Izquierdo (2002). Em Os que bebem como os cães, verificou-se nos processos estilísticos o efeito cíclico, a narrativa em terceira pessoa, a linguagem simples e objetiva, o discurso indireto livre e o tempo psicológico. Quanto aos temáticos, têm-se a tortura física e psicológica, a opressão, a resistência, a memória, os valores e antivalores, a intolerância política e ideológica e a crítica ao período da Ditadura Militar.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-3"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-3"> </a></p> Gisele Araújo de Sousa ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 ENTRE PÁGINAS E MEMÓRIAS https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/191 <p>O conto de aia é um romance distópico de Margaret Atwood publicado em 1985, cuja história se passa em um futuro pós-apocalíptico onde os Estados Unidos se transformaram na República de Gilead, uma teocracia totalitária que subjuga as mulheres. A protagonista, Offred, é uma aia, uma mulher obrigada a servir como esposa e reprodutora para um alto funcionário de Gilead. O artigo analisa a recepção da obra no Brasil tomando como fontes resenhas de leitores publicadas em sites e blogs brasileiros contemporâneos. Procura-se evidenciar como a obra tem sido lida no Brasil contemporâneo, pautando-se em três recortes espaço-temporais: 2015-2016 (antes da consumação do Golpe de 2016), 2017-2018 (contexto após o lançamento da série),&nbsp; 2019-2022 (Governo de Jair Bolsonaro). O intuito é analisar como os leitores relacionam o enredo com o contexto político e social do país.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-4"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-4"> </a></p> Gilberto Cézar de Noronha Alessa Nara Fortunato Pena ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 A MEMÓRIA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E SUAS IMPLICAÇÕES POLÍTICAS NA RÚSSIA CONTEMPORÂNEA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/186 <p>A Segunda Guerra Mundial é um dos acontecimentos mais estudados do século XX e continua exercendo um impacto significativo no leste europeu até os dias de hoje, especialmente na Rússia. Nesse sentido, o objetivo desse artigo é discutir em linhas gerais como foi gestada a memória da Segunda Guerra Mundial na antiga União Soviética e como essa memória continua a ser transformada e instrumentalizada pelos conflitos políticos da região, sobretudo na Rússia. Para isso, será feita uma breve retomada histórica de como a memória nacional passou a ser mediada pela intervenção estatal, ainda durante a guerra, e algumas transformações que ela sofreu ao longo dos anos, principalmente a partir do enfoque de gênero. Em suma, faz-se necessária uma visão crítica a respeito do tipo de narrativa “oficial” propagada, com o intuito de fomentar o debate e oferecer uma perspectiva mais democrática e com mais nuance sobre os acontecimentos em questão.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-5"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-5"> </a></p> Giovanna Bem Borges ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 ANÁLISE TEXTUAL DE DANTE NO INFERNO https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/187 <p>O Canto I, que trata do Submundo, apresenta ao leitor o mundo sombrio e tempestuoso que Dante deve enfrentar. Dante, o escritor, posiciona-se como personagem de sua obra, expatriado e transeunte, torna-se um representante do homem do período medieval que busca a excelência ética e espiritual. O personagem principal da obra, perde-se em uma selva escura, simbolizando seu estado de confusão e distanciamento de Deus. Nesse ambiente ele conhece Virgílio, o grande poeta romano que se torna seu guia pelos círculos do Inferno. Desta forma, a análise textual desempenha um papel fundamental para revelar a atmosfera dramática e intensa da viagem de Dante. Este artigo visa analisar o texto, observando aspectos da passagem de Dante pelo Submundo, no Canto I, por meio da abordagem qualitativa, estudo bibliográfico e documental. O referencial teórico do artigo está baseado nos teóricos: Nord (2016), Rocha (1999) e Todorov (2006). Ao examinar cuidadosamente o texto é possível obter uma compreensão mais profunda da estrutura e progressão da descida de Dante nas profundezas do Inferno. Todavia, este estudo lança luz sobre a narrativa, o simbolismo e a mensagem transmitida no primeiro canto, da Divina Comédia meticulosamente elaborados pelo autor.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-6"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-6"> </a></p> Juliana Gomes Fortes ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 FORMAS DE CONTAR O PASSADO https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/188 <p>Neste artigo investiga-se como o ensaio “O contador de histórias” de Walter Benjamin apresenta chaves de leitura para analisar a poesia contemporânea brasileira. Para isso, uso como estudo de caso dois poemas de Heleine Fernandes, “coroa” e “em busca dos jardins de minhas mães”, partindo da hipótese de que há nesses poemas um modo de contar semelhante ao que Benjamin propõe em “O contador de histórias” como um gênero literário que se desvincula da informação para transmitir experiências. Um modo de contar que, por sua vez, guarda em si uma certa compreensão da história na medida em que produz uma forma específica de olhar e lembrar o passado. Assim, levanta-se também a hipótese de a poesia contemporânea brasileira realizar não só um trabalho de elaborar e contar histórias, mas também de produzir, a partir desse gesto, uma revisão da própria história do Brasil.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-7"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-7"> </a></p> Taís Bravo Cerqueira ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 O PRAGMATISMO LITERÁRIO DE ABDIAS NEVES https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/189 <p>O presente trabalho objetiva estudar a atuação intelectual do literato piauiense Abdias Neves, no início do século XX, a partir de seu romance <em>Um manicaca </em>(1909)<em>. </em>O texto discute questões referentes à relação da obra com o naturalismo literário e às pretensões pedagógicas do autor. Em relação ao naturalismo, estética adotada na construção de <em>Um manicaca</em>, pretende-se compreender as associações entre a corrente literária e o pragmatismo do autor, que convergem de modo a justificar a escolha pelo modelo adotado. Em relação ao utilitarismo intelectual, característica de Abdias Neves e muitos de seus pares, que sugere serem os letrados não apenas agentes das transformações sociais, mas pré-requisito para sua ocorrência, realizou-se uma investigação histórica do conteúdo da obra, a fim de identificar preocupações pontuais demonstradas pelo autor em relação à sociedade teresinense. Para tanto, foram estabelecidas interlocuções com Teresinha Queiroz, Nicolau Sevcenlo, Maria do Socorro Rios Magalhães, Áurea da Paz Pinheiro e outros pesquisadores, que colaboraram de maneira fecunda com as análises realizadas. <em>Um manicaca </em>é, pois, uma fonte histórica fecunda; um retrato de Teresina entre o fim do século XIX e início do XX e, portanto, recurso importante para o estudo da cultura escrita piauiense.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-8"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-8"> </a></p> Rodrigo Thadeu Paiva Dias ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 DA TROPICÁLIA À PERNAMBUCÁLIA https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/195 <p>Esta produção parte do entendimento de que as movimentações tropicalistas adquirem uma outra configuração no espaço Pernambucano, elucidando um processo de ressignificação e particularização de ideias e premissas de tal movimento mais amplo, em função de questões próprias vivenciadas por seus sujeitos neste espaço. Nesse ímpeto, objetiva-se entender o processo de nascedouro da chamada <em>Pernmabucália</em>, especialmente pensada enquanto um movimento coeso à posteriori dos acontecimentos fundantes. Para o desenvolver desta premissa, tomamos como elemento-signo a produção e trajetória cultural do pernambucano Jomard Muniz de Britto, sob a qual nos permite observar uma “trincheira” particular enfrentada pelos pressupostos tropicalistas na região nordestina.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-9"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-9"> </a></p> Iago Tallys Silva Luz ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 O MITO DO HERÓI https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/199 <p style="text-align: justify;">O presente artigo analisará a obra de Renato Castelo Branco, Teodoro Bicanca (2016), sob a ótica da mitologia e a jornada do herói. A obra narra a história do jovem protagonista que atravessa muitos&nbsp;obstáculos e dificuldades no decorrer da sua jornada até a vida adulta. Durante os últimos anos, os&nbsp;estudos e crítica feita à obra deteve-se no processo de reescrita de Castelo Branco, a luz da crítica&nbsp;genética, visto que o autor reescreveu o romance, tornando-o mais histórico do que regional. A obra&nbsp;também foi estudada na perspectiva do sertão e identidades sertanejas/nordestinas dentro da narrativa.&nbsp;Além de ter sido analisada sob o aspecto das feminilidades sertanejas e as representações do&nbsp;regionalismo no norte do Piauí. O enfoque central deste estudo incide sobre a personagem protagonista&nbsp;de Renato Castelo Branco, Teodoro Bicanca. O estudo se propôs a investigar e analisar as características&nbsp;da jornada do herói na personagem Teodoro Bicanca. Para tanto, a partir da compreensão e descrição&nbsp;do mito do herói, que discorre as etapas de sua jornada, será apresentada a narrativa da personagem&nbsp;protagonista do romance em estudo, para que seja analisado como ele, em sua jornada, perpassa pelas&nbsp;etapas e cumpre a sua jornada como herói. O principal referencial teórico é oferecido por meio das&nbsp;considerações feitas por Campbell (2007), com a Jornada do Herói. A pesquisa também contou com o&nbsp;aporte teórico da obra O Poder do Mito, também do teórico Campbell (1990) e A jornada do escritor,&nbsp;de Vogler (2006).</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-10"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-10"> </a></p> Luciana Talita Mágulas Pereira Rocha Raimunda Celestina Mendes da Silva ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 AS VOLTAS DA MEMÓRIA EM QUASE MEMÓRIA, QUASE ROMANCE, DE CARLOS HEITOR CONY https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/202 <p>Este estudo analisa as voltas da memória em Quase memória, quase romance, de Carlos Heitor Cony,&nbsp;de modo a compreender as performances da memória ao longo da narrativa. Nesse sentido, faz-se&nbsp;necessário pensar sobre o seguinte questionamento: como a memória é articulada ao longo da narrativa no referido romance? Para compreender as formas da memória dentro do romance de Cony, levantouse uma análise da significação da memória enquanto narrativa do passado, e a contribuição das&nbsp;reminiscências para a construção da narrativa. Logo, é por esse apontamento que foram consideradas as&nbsp;contribuições teóricas de Halbwachs (2006), Ricoeur (2007) e outros estudiosos que discutem sobre a&nbsp;temática proposta neste estudo. O relato memorialístico do romance demonstra uma carga semântica&nbsp;que chama a atenção do leitor, uma vez que os aspectos apresentados na narrativa elucidam as voltas&nbsp;que a memória faz, o que desenvolve a história.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-11"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-11"> </a></p> Lueldo Teixeira Bezerra Lanna Caroline Silva de Almeida ##submission.copyrightStatement## 2023-11-17 2023-11-17 5 8 DITADURA, CONTRACULTURA, MEMÓRIA E PATRIARCADO https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/182 <p>Este trabalho apresenta uma leitura do conto <em>Garopaba, mon amour</em>, de Caio Fernando de Abreu, que, articulada com os conceitos de memória e esquecimento, de Paul Ricoeur, e com os conceitos de memória individual e coletiva, de Maurice Halbwachs, destina-se a identificar de que maneira a narrativa se organiza para representar os eventos históricos convocados pela temática da violência, que atravessa o conto. A leitura conduzida permite perceber, na narrativa fragmentada e imagética, uma relação dialética entre a memória individual do personagem-narrador e a memória coletiva dos eventos históricos, a partir da qual se organiza a representação dos eventos violentos que, vividos pelo personagem-narrador, remetem à violência ditatorial. Destaca-se também a encarnação da violência por figuras masculinas e paternas, cujas representações abrem os caminhos para refletir quanto acerca do caráter viril e patriarcal da violência ditatorial ficcionalizada de forma intimista e psicológica no texto de Caio.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-12"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-12"> </a></p> Vinicius Marangon ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 DITADURA, SEQUESTROS E DESAPARECIMENTOS https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/174 <p>O presente artigo tem como objetivo analisar o romance <em>K. relato de uma busca</em> (2011), narrativa contemporânea de temática histórica, escrito por Bernardo Kucinski. A obra narra a trajetória de um pai em busca de sua filha, desaparecida política, durante o período da Ditadura Militar brasileira (1964-1985). O objetivo consiste em averiguar a ficcionalização do período ditatorial, centrando-se, sobretudo, nas práticas repressivas como sequestros, desinformações, opressão e desaparecimentos de pessoas consideradas “subversivas” pelo Estado. O método analítico tem como base teórica, a pesquisa bibliográfica, que apresenta os principais conceitos acerca do tema em estudo, dentre os principais nomes, tem-se Lukács (1955), Bastos (2007) Bosi (2002), Fico (2001). A partir da análise, destaca-se a influência do modo clássico do romance histórico na obra, bem como os elementos definidores da historicidade deste gênero. Além disso, a Ditadura é representada pelos seus principais dispositivos repressivos organizados pelos agentes opressores, tais como: sequestros, desaparecimentos, repressão, desinformações e torturas, fatos documentados pelo período. O romance apresenta a resistência na figura do protagonista K, que luta para encontrar sua filha abduzida pelos militares.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-13"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-13"> </a></p> Maria Cleciane Sousa Silva Bruno Marques Duarte ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 LEMBRAR, CRIAR E RESISTIR https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/190 <p>Na contemporaneidade a Literatura tem cumprido um papel importante ao investigar as lacunas deixadas pela História oficial, sendo cada vez mais estudadas as relações que esses dois campos têm desenvolvido nas narrativas. Este artigo pretende analisar a obra<em> O som do rugido da onça</em> (2021) de Micheliny Verunschk, considerando, principalmente, os diálogos entre História, Literatura e memória. Nesse sentido, são expostas as marcas deixadas pela colonização a partir da reconstrução de um episódio ocorrido no século XIX, quando os viajantes Johann Spix e Carl Martius sequestram, em meio a espécies da fauna e flora, um grupo de crianças indígenas, levando-as até a Alemanha. As duas crianças sobreviventes, nomeadas como Iñe-e e Juri, das quais se tem registro visual, servem de mote para a criação desse romance polifônico e rico em discussões. Desse modo, evidenciamos a riqueza dessa narrativa que suscita questões fundamentais do passado do Brasil que repercutem na atualidade.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-14"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-14"> </a></p> Solange Regina da Silva, Me. Isabela Lapa Silva, Me. ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 “A HORA É FATAL E O NOSSO ESTADO É INTERESSANTE PARA SER CURTIDO” https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/192 <p>O texto propõe um estudo histórico acerca da produção escrita de um segmento da juventude teresinense dos anos 1970, recortada naqueles que participavam das diferentes iniciativas juvenis da capital piauiense. Observando que se trata do contexto da chamada contracultura no contexto ocidental, essa parcela dos jovens da capital do Piauí protagoniza um conjunto de iniciativas no campo da produção de imprensa alternativa, material através do qual ressignificam seu próprio tempo, sua cidade e a própria condição de jovens através de procedimentos de escrita poética que se destaca como modo de contestação à ditadura militar que endurecia e se impunha sobre o país. Pensando tais jovens a partir da perspectiva de constituírem certos circuitos paralelos do prazer, o texto permite perceber de que modo esse jovens – aqui denominados como <em>Curtinália</em> – promovem suas remissões escritas principalmente por meio de jornais nanicos a exemplo de <em>Gramma</em>, <em>O Estado Interessante</em> e <em>A Hora Fatal</em>.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-15"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-15"> </a></p> Fábio Leonardo Castelo Branco Brito Paulo Neto Souza Araújo ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 “NA REPÚBLICA, ANARQUISTA É O FRADE” https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/194 <p>O objetivo principal deste artigo é localizar a representação do frade católico proposta por Clodoaldo Freitas no livro <em>Em roda dos fatos </em>(1911) no contexto das disputas anticlericais piauienses do início do século XX. De modo específico, enseja-se, ainda, examinar o discurso de elogio ao estado laico proposto por Freitas na mesma obra, buscando flagrar as estratégias discursivas adotadas pelo autor a fim de elaborar a propaganda literária da separação entre o Estado e a Igreja. No intento de alcançar os resultados propostos, este trabalho utilizar-se-á, como material-base, dos capítulos do livro intitulados <em>A Igreja e a República, Em frente do abismo </em>e<em> O perigo negro</em>. Para além da publicação de 1911, serão operacionalizados os aportes bibliográficos de Pinheiro (2001), Queiroz (2011; 2015), Carvalho (2017), Castelo Branco e Cardoso (2020), dentre outros pertinentes a esta pesquisa.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-16"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-16"> </a></p> Fábio Leonardo Castelo Branco Brito João Vitor de Carvalho Melo ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 ARIANO SUASSUNA E GILBERTO FREYRE https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/200 <p>O presente artigo pretende rastrear alguns discursos, posicionamentos e defesas dos intelectuais nordestinos Gilberto Freyre e Ariano Suassuna, no sentido de identificar suas aproximações e interlocuções. Ambos os personagens possuem trajetórias, declarações e argumentos repletos de controvérsias e ambiguidades. Falando de um lugar social legitimado e privilegiado, e possuindo discursos saudosos e tradicionais, o escritor paraibano e o sociólogo pernambucano compartilham um forte sentimento de defesa e exaltação da cultura nordestina. Amparado em autores como Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2011), Fábio Leonardo Castelo Branco Brito (2016), e debruçando-se em fontes jornalísticas, entrevistas e manifestos, o estudo tenta mostrar como suas defesas, lutas e engajamentos encontravam-se e conformavam-se no objetivo central de demarcar um lugar legítimo para a cultura brasileira.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-17"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-17"> </a></p> Willians Alves da Silva, M.e ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 REZAS, CRENÇAS E NOVENAS https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/179 <p>O artigo visa contribuir para a ampliação da discussão acerca do catolicismo popular brasileiro, tendo como foco a investigação dos saberes e fazeres envolvidos nas práticas de novenas, rezas de cura e benzimentos em Massapê do Piauí. A pesquisa se fundamenta na metodologia da história oral. Através de relatos e memórias de noveneiros e benzedeiras, acessados por meio de entrevistas, busca-se construir um caminho para o entendimento da religiosidade local. Autores como Alberti (2008) e Thompson (1992) são as referências teóricas mobilizadas para o estudo da memória e da oralidade. Certeau (1998) e Queiroz (1968) colaboram na compreensão dos aspectos da cultura popular. Por meio da investigação, constata-se que as práticas devocionais objetos da análise são partes constituidoras da identidade coletiva do município enquanto herança cultural passada de geração em geração.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-18"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-18"> </a></p> Gabriela Alves Monteiro Maria Gabriela de Sousa ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 USO DE PLATAFORMAS DIGITAIS PARA FINS EDUCACIONAIS https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/181 <p>Com a incorporação de novas informações e tecnologias, as instituições escolares foram desafiadas a produzir e disseminar conhecimento à sociedade baseado neste novo padrão técnico-científico da educacional. O ambiente pedagógico passou a fazer uso de uma combinação com metodologias híbridas de aprendizado tecnológico e sua aplicabilidade na sala de aula. A presente pesquisa caratecterizou-se como do tipo qualitativa, exploratória e descritiva, de artigos extraídos das bases de dados <em>Web of Science, Scopus (Elsevier), EBSCO, Medline, Google Scholar</em>, relacionados ao uso de plataformas digitais para fins educacionais. Percebeu-se o crescimento no uso de ensino remoto tendo como ferramentas didáticas: OBS Estúdio, Google Drive, Jitsi Meet; Questionários online; Moodle, Google Classroom, Youtube, Facebook, Stream Yard, Google Meet, Zoom, WhatsApp, Laboratórios virtuais, Jitsi Meet. A utilização destes novos recursos possibilitou que o processo educativo se tornasse mais dinâmico, eficiente e inovador, facilitando a colaboração e engajamento entre professores e o público estudantil.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-19"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-19"> </a></p> Francisco Marques Cardozo Júnior Jocelma Cosme de Sousa ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 TRABALHAR NA PANDEMIA https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/201 <p>Os (as) docentes da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, Campus Timon, vivenciaram transformações nas condições de trabalho durante a pandemia causada pelo vírus Sars-CoV 2 que, forçosamente, impulsionou mudanças substanciais no trabalho de muitos (as) docentes das Universidades no país. &nbsp;Tais condições de trabalho foram modificadas em meados de 2020, quando tiveram que adaptar-se a uma nova modalidade de ensino: o remoto. Vivenciaram situações angustiantes e de estresse, não só pelo convívio diretamente com a morte de pessoas próximas ou não, como consequência da pandemia, mas também pelo retorno às atividades de forma remota. O objetivo desta pesquisa é refletir acerca das condições de trabalho docente do Campus Timon, em meio à pandemia, que intensificou, sobremaneira, o trabalho destes (as) profissionais. A categoria trabalho abstrato produtor de valor (MARX, 1983) que determina a produção e reprodução da vida em sociedades capitalistas constitui a categoria principal que norteou a referida pesquisa.</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-20"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-20"> </a></p> Magda Núcia Albuquerque Dias, Dra. Francisca das Chagas da Silva Sousa ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 OLHOS D'ÁGUA https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/204 <p>O conto Maria faz parte da obra literária Olhos<em> d’água</em>, da escritora Conceição Evaristo, pesquisadora, ficcionista e ensaísta. O livro contém quinze contos e as personagens dos textos são mulheres negras que vivem à margem da exclusão social. No ano de 2015, o livro recebeu Prêmio Jabuti...</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-21"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-21"> </a></p> Adriana Maria Franco da Rocha Souza Raimunda Celestina Mendes da Silva, M.e ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8 ENTREVISTA COM JOSE RIBAMAR GARCIA https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/203 <p><strong>Entrevista realizada pela Prª Drª Raimunda Celestina Mendes da Silva...</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="https://doi.org/10.29327/2151838.5.8-22"> <img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://publicacoes.even3.com.br/badge/doi?c=10.29327/2151838.5.8-22"> </a></p> Raimunda Celestina Mendes da Silva Lueldo Teixeira Bezerra, M.e ##submission.copyrightStatement## 2023-11-16 2023-11-16 5 8