(RE) PENSANDO A "OVELHA NEGRA"

Resumo

Rita Lee enfrentou as limitações no mundo musical relacionadas à questão do gênero e assumiu o papel de mulher forte no seio de uma sociedade machista, tornando-se ícone do rock brasileiro em 1970. Assim, o presente artigo teve como objetivo principal compreender as representações sociais e relações de gênero na trajetória musical de Rita Lee. Além disso, buscou analisar as configurações históricas, sociais, políticas e culturais que engendram as fases da carreira da cantora; discutir as dimensões dos discursos sobre gênero, corpo e sexualidade nas letras de suas músicas; refletir sobre os traços biográficos e autobiográficos da cantora, na constituição de sua obra musical; pensar acerca das representações e alcances da música produzida pela cantora no cenário musical e cultural do país. Para compreender as relações de gênero, foram utilizados autores como Rachel Sohiet e Joan Scott. No tocante às discussões sobre História e Música foram utilizados os autores, Marcos Napolitano e Paulo Chacon. Além da revisão bibliográfica citada, foram levantadas análises de sua autobiografia. Assim, foi possível chegar à conclusão que as músicas de Rita Lee apresentam uma grande relevância na compreensão dos fenômenos relacionados à representação social de corpo, gênero e sexualidade.

 

 

2151838.1.1-18

(RE) PENSANDO A "OVELHA NEGRA": HISTÓRIA, MÚSICA E GÊNERO NA OBRA DE RITA LEE DE 1972 A 1990.