POR UMA IMPRENSA POLÍTICA SEM HOSTILIDADE E SEM BAJULAÇÃO NA DÉCADA DE 1970?

Resumo

O jornal O Liberal passa quase despercebido pelos pesquisadores que utilizam a imprensa como fonte, ou objeto de estudo da História, à disposição no Arquivo Público do Piauí, porém, logo, ao se abrir um dos seus oito volumes encadernados e arquivados na Casa Anísio Brito diversos questionamentos surgem, principalmente ao colocar seus slogans em apreciação “Órgão Crítico, Político e Noticioso”; “Imprensa sem hostilidade, imprensa sem bajulação”; “Se O Liberal publicou o fato se passou”. Desta forma, a pesquisa tem buscado analisar como o jornal O Liberal estabeleceu a sua crítica política durante os governos dos prefeitos de Teresina, Jofre do Rego Castelo Branco e Raimundo Bona Medeiros; e do governador do Estado do Piauí, Helvídio Nunes, entre os anos de 1969 e 1970, destacando se houve a prática de enaltecimento de algum personagem em detrimento de outro (s). Para isso, foi utilizado, primordialmente, os editoriais do referido jornal e as colunas não assinadas e assinadas pela proprietária, Maria Edith d’Anunciação Carvalho, e/ou por seus colaboradores. O presente estudo analisa como a mídia impressa da segunda metade do século XX ajudou a ressignificar personagens políticos e acontecimentos históricos através da história do tempo presente e do retorno do fato histórico, este último, entendido não como produto de práticas significantes, mas sim como práticas sociais construídas diariamente. Pierre Norra, Denílson Botelho, René Remond, Michel Pollak.

 

 

2151838.1.1-19

POR UMA IMPRENSA POLÍTICA SEM HOSTILIDADE E SEM BAJULAÇÃO NA DÉCADA DE 1970?